segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pequenos prazeres

De lamber a colher de brigadeiro, enfiar a mão bem fundo em um saco de grão, lamber os dedos quando sujos de chocolate ou ver a Avenida durante a noite.
Em casa eu percebo coisas e penso coisas que durante o dia, fora, eu não lembro, não reparo.
O carro se distancia das paisagens de sempre, e aí sim, percebo a diferença.
É um dos pequenos prazeres que me acompanham, paisagens. E meus olhos percorrem o rio, a praia, o céu, e me encho de uma tal emoçãozinha tão gostosa que nem sei como posso chama-la! Assim como a gargalhada que enche meu pulmão e me enche de esperança. Fico até nostálgica. Como é bom rir de seja lá o que for até doer a barriga!
Fico cheia desses pequenos prazeres que me vêem durante os dias e parecem me mostrar sentidos nas coisas. Simples, noto que nem preciso de muito para estar totalmente viva.
O cheiro da árvore, abraço apertado, sorriso. Tão pequenos e tão prazerosos.
Nem vejo tanta graça assim naqueles prazeres de sempre, esses tais pequenos prazeres soam tão mais gostosos!
Roupas novas não me fazem querer sorrir.
Mas o vento quando bate no meu rosto e o céu com nuvens feito algodão, me deixam tão exastasida... então deito minha cabeça e descanso minhas pernas no fim do dia, vendo que um dos pequenos prazeres até me faz dormir mais tranquila.

ps: faz tempo que eu vejo que as coisas simples, na maioria das vezes, têem um significado maior.

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