sexta-feira, 23 de abril de 2010

Recomendações médicas

Então...

- Nada de chocolate, nada de frituras, nada de trigo, nada de leite e seus respectivos derivados, nada de carne vermelha...

- Nada de bom a senhora quer dizer, né?! rsrs

- Coma de três em três horas, regularmente....
- Beba pelo menos 2 litros de água e 1 de chá verde por dia...
- Faça no minino 40 minutos de exercício fisico 5 vezes na semana!

- É isso, simples e fácil... depois você volta aqui à 30 dias.


- Você jura que eu preciso de TUDO ISSO????

- Sim, senhora...

- Ok, manda quem pode, obedece quem tá pagando... rsrs

Fala sério! rsrsrs

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Autentica e ponto!

É isso ae galera...

Eu também já fiz coisas, concordei com opiniões, até comi coisas que não era bem do meu feitil somente para agradar ou simplismente não criar artrito com outras pessoas, geralmente as pessoas que amamos!

Mas agora é diferente, pois eu sou chata mesmo, não sei ... mas idaí.... não vou dizer que sei só para passar por informada de tudo que acontece no mundo!
Tenho opinião própria... tenho gostos... tenho manias... tenho criatividade meu bem.
Gosto de calça jeans clara, e não me importo se isso deixa as minhas coxas maiores... eu sou bota por dentro da calça.... eu corto o meu próprio cabelo... amo pintar as minhas unhas de vermelho... faço mexas caramelo e não sou loira... gosto de dormir depois do almoço e não me importo se isso é coisa de gente obesa, pois eu não sou... eu amo minha cadela e ela deita na minha cama sim... eu tenho nojo de barata, e morro de medo de ratos... adoro academia, mas quando eu quero, não me diga quando e onde.. pode deixar eu me acho....rs Deus é meu guia e Ele não me deixa nunca sozinha... deixa eu errar... pois quem nunca errou, não sou perfeita, mas posso ser legal depende de você!

Assim sou eu!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vida comum


Minha vida é feita de caminhos comuns. A rua que me leva não flutua sobre atmosferas que não sejam humanas. Vejo o mundo em sua crueza cotidiana, onde Anas, Marias e José cruzam avenidas movimentadas, ávidas por tintas para colorir os cabelos.

A padaria da esquina não está iluminada por notícias de milagres. Não há maná no cardápio. O que há é o trigo cotidiano, faminto de fomes e pronto para o prazer da saciedade.

Eu olho devagar para cada coisa e descubro uma vida miserável, mas surpreendente. O homem da garapa não se cansa de acreditar na doçura que comercializa. Todos os dias, ao seu modo, ele se esforça para diminuir o amargor da vida. Moe a cana como se moesse a dureza da existência.

Ao lado, bem ao lado, o jornaleiro espera pelos leitores. Oferecerá ao longo do dia a tradução curiosa de um mundo transmudado em palavra. As manchetes gritam as fofocas que amanhã serão esquecidas, substituídas por outras, enquanto os romances em edições populares resguardam a beleza de homens e mulheres que ficaram eternos, mas que ainda são desconhecidos. O príncipe de Maquiavel está empoeirado no canto. Virou plebeu. Perdeu o garbo da edição primorosa. Caiu de posto.

Os morros dos ventos uivantes estão silenciados. As pilhas de revistas semanais gritam demais e não há vento que possa vencê-las. Iracema, a virgem dos lábios de mel está deitada ao lado de Brás Cubas, o defunto que fala. Romantismo e Realismo em expressões tão inexatas de uma mesma época. Eu continuo...

O ponto de ônibus está cheio. Uma mulher visivelmente abatida está desejosa de voltar para casa. A sacola de embrulhos é uma metáfora da vida. Presa à ponta dos dedos, a vida parece resguardada nos motivos de um papel pardo. O embrulho da mulher, a mulher do embrulho, tudo me faz crer que o caminho comum é o lugar da poesia. O onibus chegará, mas a casa ainda não. Haverá o processo de passar por outras casas que não são a sua. Enquanto isso, o desejo, este alimento que nos leva adiante será nutrido em porções menores.

Entro no meu condominio. Há um homem feliz por me ver chegar. “A senhora andou sumida!” Ele me disse. “É verdade!” Eu concordei. Andar sumido é coisa que não consigo resolver. As distâncias do mundo me separam do meu mundo, do homem da garapa, do jornaleiro, do porteiro que me quer bem...

Chego ao destino de minha porta. O desejo de entrar é imenso. Recordo-me da mulher e suas sacolas de embrulhos. Outro pensamento me ocorre “Bem que eu poderia ter retirado Brás Cubas daquela banca! Seria uma forma de comemorar o centenário de Machado de Assis. Mas agora não importa. Não o fiz.”

Coloco a chave na fechadura. Faço o movimento de abrir. Adentro minha casa. O silêncio de minhas coisas não corresponde aos gritos de minhas causas. Não estou só. O mundo está dentro de mim.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Eu sou...

Eu sou aquela que você odeia na primeira,
Espera na seguda e se apaixona na terceira.

Sou fácil mas nem tanto, dificil quando quero, docê quando precisa...

Sou do tipo cultural, travessa, desorganizada... quem me entende?

Sou amiga, mas nem queira me ver brava... sou do tipo que roda a baiana mesmo!

Essa é um pedacinho de minha pessoinha!

Beijos.

Oferecimentos e Agradecimentos